Quando passo debaixo do telhado de ovos de Páscoa, no mercado, mal consigo acreditar que, em alguns casos, minha cabeça chega a tocar neles. Mal consigo crer que me lembro, como se fosse ontem, de quando olhava para cima e os via inatingíveis, como um segundo céu.
O tempo passa. As pessoas passam. A ressurreição está em não perder de vista esses segundos céus das pequenas Terras em que vivemos os nossos melhores sonhos.
Não perder de vista as estrelas que neles brilham, e que nos guiam ao verdadeiro amor.
Feliz Páscoa!