Nas horas em que tudo vai bem, é muito fácil esquecer a natureza do ciclo.
Por isso, quando se diz para aproveitar cada segundo, não é no sentido de ir às últimas consequências o tempo inteiro. É, muito mais simplesmente, não perder a humildade durante a bonança nem a esperança durante a tempestade. Não fechar os olhos à verdade de cada dia.
Isso, aliás, é carpe diem. É a paciência improvável que gira o moinho quando os ventos se recolhem. A fé que não move montanhas, atravessa-as com dor e rarefações.
O amor que se eterniza porque se o é.