Há muitos caminhos, inúmeros, infinitos, entre eles a apreciação e a depreciação.
Apreciar exige mais, porque, em última instância, significa reconhecer as próprias limitações, sublinhando o dom alheio. É avaliar as construções não pelo arrojo de suas formas, mas pela liga de seus pilares. É a desprendida compreensão de que houve um antes e há um depois.
Depreciar pouco demanda esforço. É o ego a se proclamar sultão. Ditadura de vizires ambiciosos, bajuladores, donos não da verdade, mas do direito de outorgá-la. Vala em que se confinam, ceifadas no grão, as mais nobres iniciativas, pois que estímulo para tentar?
Que ar?
Há muitos caminhos, muitos caminhos há, antes de se encontrar.