terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Bordoadas


Não sei se há sentido em tomar bordoadas da vida, exceto pela pálida, quase indesejada glória de se descobrir que os ferimentos passam, os cacos se juntam e a travessia nos deixa um pouco mais fortes interiormente.

Embora, verdade seja dita, fôssemos bem melhores quando fracos, inglórios e felizes.

(Escrito em 2018, em um mesmo 25 de fevereiro, mas sempre atual).

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